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Golpe do FGTS

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Com a pandemia, e a possibilidade de saque do FGTS, a nova modalidade de crime vem atormentando os brasileiros. Veja como prevenir-se!

Com a pandemia, o Governo passou a permitir que algumas pessoas saquem valores de seu FGTS, como forma de injetar dinheiro na economia e minimizar o impacto econômico causado pela crise sanitária do novo coronavírus. Em razão disso, algumas pessoas vêm apresentando uma reclamação comum: serem vítimas de fraudes.

No exemplo clássico, a pessoa acessa o aplicativo do FGTS, ou se dirige até uma agência bancária da Caixa Econômica Federal, e se depara com o saque realizado em sua conta, sem que tenha solicitado ou realmente efetuado o saque.

Com as recentes notícias de vazamento de dados pessoais, fica fácil imaginar de onde os criminosos tiram as informações necessárias para realizar tais saques, se fazendo passar pelos reais titulares. Com o nome e número do CPF, por exemplo, os criminosos acessam o aplicativo Caixa Tem e informam um e-mail falso. Com isso, conseguem pegar o dinheiro, já que o aplicativo não solicita confirmação da identidade do usuário.

É justamente sob esta perspectiva que o Judiciário tem condenado à Caixa Econômica Federal a indenizar aqueles que foram vítimas desse tipo de fraude, uma vez que a Caixa não comprova qualquer medida de segurança que impeça o acesso fraudulento da conta de terceiros. Enquanto prestadora de serviço ao consumidor, é a única a dispor de meios para a produção de tais provas, como a apresentação de dados da localidade das operações.

Sem provas de que a movimentação bancária tenha sido realizada pelo real titular do FGTS, justo o ressarcimento, material e moral.

Confira agora algumas dicas como se prevenir desse tipo de fraude:

  • Não divulgue seus dados pessoais sem saber para qual finalidade serão utilizados;
  • No aplicativo do FGTS, cadastre sua conta bancária;
  • Acesse o aplicativo com certa regularidade e sempre confirme no extrato a existência (ou não) de saques não solicitados;
  • Utilize apenas os canais oficiais da Caixa;
  • Não forneça suas senhas de acesso em outros sites ou aplicativos;
  • Não clique em links recebidos via SMS, WhatsApp ou redes sociais;
  • Desconfie de e-mails e links com informações suspeitas e erros de português;
  • Confira o endereço de sites e e-mails, como a existência de https e ausência de caracteres estranhos;
  • A Caixa jamais pede senha e assinatura eletrônica numa mesma página, sendo a assinatura digitada somente por meio da imagem do teclado virtual;
  • A Caixa não envia SMS com link e só envia e-mails se o cliente autorizar;

 

Caso tenha sido vítima desse tipo de crime, procure as autoridades policiais e faça um Boletim de Ocorrências. Também não deixe de procurar um advogado, uma vez que a indenização é um direito do consumidor.

Nosso escritório está plenamente apto a te ajudar neste e em outros assuntos jurídicos. Nossos advogados são especialistas e experientes, prontos para oferecer a melhor solução sempre!

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